Pretendo esclarecer, a partir de reflexão suscitada pela análise do meu caso pessoal, as consequências destas novas alterações para a nova carreira do ECD.
Através do blog do Paulo Guinote conheci (ainda não li tudo com muitos pormenores) o projecto de alteração/revisão do ECD.
Comecei por ler as normas transitórias que são aquelas que se aplicam de imediato aos actuais docentes do quadro.
E analisando verifico que vou perder mais 1 ano de tempo de serviço (reunindo todas as condições para progredir: avaliação com um mínimo de Bom, 25 horas de formação anuais e tempo necessário para a progressão) para além dos 3 anos que perdi na transição anterior e os 2 anos e 124 dias que todos perdemos com o “congelamento”.
Vou apresentar os cálculos para que não restem dúvidas:
A 29 de Agosto de 2005: tinha 3968 dias de serviço (10 anos e 318 dias), encontrava-me no 5º escalão do ECD anterior (índice 188). Com as normas transitórias do novo ECD fiquei no 2º escalão de professor (índice 188) e ainda faltam 777 dias para progredir ao 3º escalão de professor (3968 – 2920 (8 anos de serviço) = 1048 dias que serão contabilizados para a nova progressão. Como o novo escalão são 5 anos (1825 dias) e só possuo 1048 faltam completar 777 dias (1825-1048)).
Se somar 2920 dias (anteriores 3º e 4º escalão) + 1048 (tempo restante até 29 de Agosto de 2005) + 777 dias (tempo necessário para progredir ao novo escalão) = 4380 dias (4745/365) = 13 anos de serviço. Se na actual carreira são necessários 10 anos de serviço para progredir perdi 3 anos nesta transição.
Com a nova proposta só serão necessários 8 anos para progredir ao 3º escalão. Como terei 12 anos de serviço quando se efectuar a progressão PERCO 4 ANOS DE SERVIÇO EFECTIVO (para além dos 2 anos e 124 dias de “congelamento”).
Através do blog do Paulo Guinote conheci (ainda não li tudo com muitos pormenores) o projecto de alteração/revisão do ECD.
Comecei por ler as normas transitórias que são aquelas que se aplicam de imediato aos actuais docentes do quadro.
E analisando verifico que vou perder mais 1 ano de tempo de serviço (reunindo todas as condições para progredir: avaliação com um mínimo de Bom, 25 horas de formação anuais e tempo necessário para a progressão) para além dos 3 anos que perdi na transição anterior e os 2 anos e 124 dias que todos perdemos com o “congelamento”.
Vou apresentar os cálculos para que não restem dúvidas:
A 29 de Agosto de 2005: tinha 3968 dias de serviço (10 anos e 318 dias), encontrava-me no 5º escalão do ECD anterior (índice 188). Com as normas transitórias do novo ECD fiquei no 2º escalão de professor (índice 188) e ainda faltam 777 dias para progredir ao 3º escalão de professor (3968 – 2920 (8 anos de serviço) = 1048 dias que serão contabilizados para a nova progressão. Como o novo escalão são 5 anos (1825 dias) e só possuo 1048 faltam completar 777 dias (1825-1048)).
Se somar 2920 dias (anteriores 3º e 4º escalão) + 1048 (tempo restante até 29 de Agosto de 2005) + 777 dias (tempo necessário para progredir ao novo escalão) = 4380 dias (4745/365) = 13 anos de serviço. Se na actual carreira são necessários 10 anos de serviço para progredir perdi 3 anos nesta transição.
Com a nova proposta só serão necessários 8 anos para progredir ao 3º escalão. Como terei 12 anos de serviço quando se efectuar a progressão PERCO 4 ANOS DE SERVIÇO EFECTIVO (para além dos 2 anos e 124 dias de “congelamento”).
ladrões!
ResponderEliminarTodos temos perdido imenso. Parece-me correcto classificar de roubo...Grande roubo! E ainda têm o descaramento de falar em beneficios para os professores....Vamos aplicar o mesmo principio aos politicos?
ResponderEliminarOutra vez??? É mais do que um roubo!!
ResponderEliminarÉ um pocket-jacking!!!
Tenham calma que isto vai acabar.
Cartão vermelho!!!!!
Colegas,
ResponderEliminarPara percorrer a carreira tal como o ME a propõe necessito de 49 anos e 124 dias de serviço com todos os requisitos legais (13 anos (para concluir o 1º e 2º escalão) + 4 anos (3º escalão) + 4 anos (4º escalão) + 2 anos (5º escalão) + 6 anos (6º escalão) + 18 anos (1º, 2º e 3º escalão de professor titular) + 2 anos e 124 dias (do "congelamento")).
José Marques