O processo eleitoral para os corpos sociais do SPGL tem decorrido com normalidade, mas nesta ponta final a Lista B distribuiu um comunicado com inverdades e calúnias relativamente à Lista A que exigem esclarecimentos e contestação.
Nesse comunicado diz-se que a actual Direcção do SPGL não teve um papel activo na luta dos professores e não saiu da sede do Sindicato.
Todos os que participaram nas diferentes jornadas de luta sabem que não é verdade, pois viram os dirigentes do SPGL na primeira linha das múltiplas formas de luta. Foi de resto o SPGL que mais recursos disponibilizou para as grandes manifestações que decorreram em Lisboa.
Naturalmente que a FENPROF tem um presidente eleito a quem é dada maior visibilidade e protagonismo em representação da nossa classe, no processo negocial e na própria Plataforma Sindical.
É justo referir que graças à acção negociadora do SPGL foi possível unificar sindicatos e movimentos na gigantesca manifestação de 8 de Novembro.
Refere o mesmo comunicado que se a lista A vencer Mário Nogueira não continuará a liderar a FENPROF.
Mário Nogueira foi eleito em Congresso Nacional da Fenprof para três anos de mandato e será o Congresso Nacional de novo a pronunciar-se sobre a sua reeleição ou não. Estas eleições são para o SPGL e a mistura de duas instâncias de decisão é intencional para confundir os eleitores.
Esta estratégia não é inocente e visa utilizar o protagonismo de Mário Nogueira para suprir o deficit de qualidade sindical existente no elenco da Lista B, começando pela figura do seu candidato a presidente de direcção.
Diz-se também que os dirigentes do SPGL não vão às escolas o que não corresponde à verdade, como podem confirmar quem participou nas reuniões sindicais na nossa Escola e Agrupamento.
Em abono da verdade deve ser dito que os membros da anterior Lista B perderam por 114 votos a Direcção do SPGL mas ganharam algumas Zonas e uma Regional e muitos acabaram por não querer tomar posse ( dos 47 eleitos apenas 5 assumiram plenamente as funções para que foram eleitos).
Tal situação criou grandes dificuldades à Direcção que teve que assumir as funções nestas Zonas e Regional inactivas.
Importa esclarecer também que os dirigentes eleitos (incluindo o presidente da Direcção), com excepção do 1º ciclo e pré-escolar, assumiram funções a tempo parcial, mantendo actividade lectiva nas suas escolas, o que sendo uma vantagem para o contacto com a realidade educativa teve o inconveniente de lhes retirar alguma disponibilidade.
Sobre as nossas orientações políticas e sindicais reafirmamos que queremos continuar a agir para permitir que o nosso sindicato seja um quadro largo e democrático, no qual todas as correntes de opinião se possam expressar, balizadas pela defesa da independência sindical. A composição desta Lista – integrando membros oriundos de diferentes quadrantes políticos, mas todos unidos em defesa da independência e da democracia sindicais – revela a concepção de vida sindical que partilhamos. Com ela, o SPGL continuará a ser, de facto, a “casa comum de todos os professores”.
Recusamos o pensamento único e o sindicalismo "correia de transmissão de um qualquer partido político" que sobrepõe os interesses de uma oligarquia partidária aos interesses profissionais dos educadores e professores.(…)
Tentei contribuir para a vossa reflexão neste período eleitoral e independentemente da vossa decisão na urna apelo vivamente a todos que vão votar na próxima terça feira.
Um abraço fraterno.
Joaquim Sarmento
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