quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quando se pede sacrifícios a todos…

…os funcionários públicos pagam a crise de que não são responsáveis.


Das 25 medidas anunciadas ontem pelo governo 14 afectam toda a população nacional. As outras 11 medidas são suportadas, exclusivamente, pelos funcionários públicos.

Grande equidade!

Deixo aqui as medidas:


domingo, 26 de setembro de 2010

A realidade dos números

Depois de ler este artigo no JN : “Um quinto dos professores usa Magalhães para fazer testes”, e analisar o relatório disponibilizado pelo GEPE, fiquei algo preocupado porque o ME não está a cumprir o estipulado na Lei n.º 31/91, de 20 de Julho.


O relatório apresenta uma nota metodológica que não esclarece como foi seleccionada a amostra de 9473 respostas de professores.

Não será importante a população conhecer como foi seleccionada a amostra?

Por exemplo: por área geográfica, por nível de escolaridade, número de anos de experiência dos professores, …

Outra situação grave detectada é que os resultados não são alvo de um tratamento estatístico sério para podermos extrapolar para o universo dos docentes (mais de 34 mil segundo a noticia do JN), vejamos:

• 1/5 (20%) dos 34000 docentes é igual 6800 docentes

• 19 % (valor exacto segundo o relatório) de 9473 docentes é aproximadamente igual a 1800 docentes

Ou seja, 1800 dos 34000 docentes representam cerca de 5 % do total dos docentes, logo o título da notícia deveria ser:

“Um vinte avos (1 em cada 20 e não 1 em cada 5) dos professores usa Magalhães para fazer testes”.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Horários dos professores

  • As reuniões não ocasionais (departamento, grupo disciplinar, conselhos intercalares de turma, pedagógico, …) têm que estar contempladas na componente não lectiva de estabelecimento. Caso contrário, têm que ser pagas como horas extraordinárias.
  • As aulas não dadas nos Cursos Educação e Formação por motivo de greve se foram repostas têm que ser pagas como horas extraordinárias.
Estas são duas das muitas irregularidades que hoje se fazem nas escolas.

Mas os professores, apoiados pela FENPROF, têm recorrido aos tribunais e começam a surgir os primeiros resultados – ver aqui